Ao olhar pela janela, o Inspetor Arruda viu que a chuva aumentara. Nesse momento, ao ouvir o toque do relógio, percebeu que já era bem tarde. Ocorre que estava tão entretido examinando os documentos de um complicado caso, que não se dera conta do passar do tempo. "Essa não, perdi a hora!" Exclamou ao ver que o relógio marcava três horas da madrugada. Por isso mesmo, deixou seus relatórios para o dia seguinte e foi deitar. |

Lhe informavam de um roubo misterioso. Uma preciosa peça antiga havia sido roubada e aparentemente o gatuno, que agira à noite, não deixara nenhuma pista.
Como a delegacia ficava próxima do museu, ordenou aos seus assistentes, que para lá fossem imediatamente e isolassem a área onde ocorrera o fato. Isso evitaria que eventuais provas importantes pudessem ser apagadas.

Foi uma tragégia inspetor. A mais preciosa peça de nossa coleção antiga foi roubada.
É um cálice de valor inestimável cuja idade exata ninguém conhece. Em torno dele há uma lenda que diz, "aquele que o usar para beber água, terá saúde eterna!"
Sem falar no seu imenso valor, já que é ouro e coberto com jóias de grande beleza.

O alarme do museu disparou minutos antes das 3:00hs da madrugada quando chovia.
Pouco depois, o vigia da noite, percebeu o depósito arrombado. Imediatamente me ligou e ordenei que toda área fosse isolada para impedir que vestígios importantes fossem apagados.
Eu mesmo cheguei às três horas em ponto, e já encontrei tudo como o Sr. verá. Inclusive as pegadas, que acredito foram deixadas pelo ladrão.

O inspetor então examina tudo. Observa ele que a porta está exatamente como foi encontrada pelo diretor. Está entreaberta, e o cadeado aberto sugere que foi violado.
Ele também observa, no chão de barro, do lado de fora do depósito, encharcado pela chuva, algumas pegadas, que certamente foram deixadas pelo autor do delito.
O diretor afirmara que ao chegar, as tais pegadas, já estariam no local...

Que evidências o levou a tal conclusão?
Resposta dia: 10/01/12
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